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Dr. Paulo Sousa

Cirurgião Geral e Diretor Clínico 
do Hospital Particular de Gambelas

Cirurgia vídeo assistida
Quando mais significa menos

HPA Magazine 5


Tratar um doente está muitas vezes associado ao ato de infligir dor para curar a vida. Desde a antiguidade que o ato de curar a doença está muitas vezes associado à necessidade de infligir dor para se obterem resultados que conduzam à cura do paciente, mas mesmo quando este reconheçe essa necessidade, a possibilidade da sua presença é muitas vezes a razão para a recusa do tratamento.
Razão porque nas últimas décadas, a procura da cura para a doença tem sido norteada não só pelo objetivo major de debelar o problema, mas também pela necessidade de o fazer provocando a menor dor possível e com os mesmos efeitos colaterais para o doente.

 



 

Mais diferenciação e maior exigência técnica para causar menos dor e menor tempo de recuperação
Primun non nocere (Hipocrates 460AC-377AC) continua a ser um princípio que deve orientar a prática médica de fazer o bem e evitar o mal.
Foi basesado neste conceito que em França em 1981 e após várias décadas a desenvolver equipamentos e tecnologia, se realizaram as primeiras cirurgias laparoscópicas (cirurgia ao apêndice e vesícular biliar).
Em Portugal, a cirurgia video assistida (tambem conhecida por laparoscopia) deu os seus primeiros passos no início dos anos 90, com vários hospitais a iniciarem os procedimentos mais comuns: colecistectomia, laparoscopia diagnóstica, apendicectomia, cirurgia ginecológica, etc.
Esta nova opção cirúrgica rapidamente colheu a aceitação de médicos e doentes, pois não só era menos dolorosa, como tinha menos riscos operatórios e permitia um regresso à vida ativa mais rápido, com menor período de convalescença.
Mas como em todas as ocasiões, sempre que surge algo novo, algumas vozes se levantaram quanto a esta nova técnica, alegando que estava associada a mais riscos, mais erros médicos inclusive, tendo maior mortalidade. 
Ora os tempos e os últimos 25 anos têm provado o contrário e a realidade é que a cirurgia video assitida é, neste momento, o Gold Standart para o tratamento de inúmeras patologias. Não nos podemos esquecer que esta técnica é um método cirúrgico que exige maior destreza manual e perceção visual em 2 e 3D, pelo que necessita de uma maior curva de aprendizagem. Tal facto levou a que muitos cirurgiões se alheassem deste avanço tecnológico, sendo eles os principais detratores desta técnica.
No Algarve, e no Grupo HPA esta técnica foi implementada no início dos anos 2000, tendo sido das primeiras instituições no Algarve a utilizá-la e a desenvolve-la de forma sistemática, envolvendo quase todas as especialidades médicas.
Embora o Algarve seja considerada uma região periférica e em muitos campos esquecida em relação às grandes cidades, na saúde o Grupo HPA procurou que tal não se verificasse, incentivando a formação nestas áreas e adquirindo os equipamentos e a tecnologia necessários e a correta implementação das técnicas de video cirurgia, que são hoje em dia usadas no diagnóstico e tratamento de uma míriade de doenças.

Do diagnóstico à cura
A video cirurgia começou a ser utilizada como método de diagnóstico para observar as cavidades corporais. Surgiram deste modo, no fim do séc. XIX periscópios para ver o interior do corpo. O primeiro chamava-se celioscópico e permitia a visualização da cavidade abdominal, bem como do estômago e bexiga.
Desde então os avanços nesta área têm sido enormes e existem hoje em dia variadas especialidadade que usam video endoscópios para diagnosticar, avaliar e tratar várias patologias.
No passado, sempre que a opção terapêutica para o doente fosse a cirurgia, tal implicava um processo doloroso, moroso na recuperação e com um período de convalescença prolongado, que impedia o rápido regresso do doente à sua vida laboral e social.
A tal estavam inevitavelmente associados maiores custos pessoais e sociais, com maiores períodos de baixa e necessidade de reforma precoce de muitos doentes.Com a introdução e disseminação das técnicas de video cirurgia a vários procedimentos e às várias especialidadaes este paradigma alterou-se substancialmente.

Gastrentologia
A endoscopia digestiva, praticada pelos gastroenterologistas, permite identificar e avaliar através de Endoscopia Digestiva Alta ou Colonoscopia doenças da faringe, esógafo, estômago, duoneno e cólon. As técnicas associadas de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (vulgarmente conhecidas por CPRE) e ecoendoscopia permitem ainda avaliar e tratar doenças das vias biliares, bem como neoplasias do esófago, estômago, pâncreas, e recto, sendo um auxiliar importante na correta perceção e estadiamento das doenças oncológicas destes órgãos.
A capacidade de visualização da doença oncológica do cólon e estômago em estadios iniciais, tem levado a que se utilize cada vez mais a endoscopia como método de rastreio e prevenção do cancro esófago-gástrico e colorectal.

Pneumologia
A fibroscopia respiratória tem sido um dos métodos prefenciais para o estadio e diagnóstico das doenças do aparelho respiratório, desde a laringe aos pulmões, permitindo a especialidades como a Otorrinolaringologia e a Pneumologia identificarem patologias infeciosas e tumorais que de outro modo não seriam facilmente detetadas.

CIRURGIA GERAL
Esta especialidade foi desde sempre pioneira na introdução, disseminação e divulgação deste procedimento. A cirurgia mais realizada desde o início tem sido a colecistectomia por via laparoscópica, mas rapidamente outras técnicas como sendo a apendicetomia, o tratamento de hérnia do hiato, a cirurgia para a obesidade mórbida, todo o tipo de hérnias, a cirurgia colorectal, entre outras, têm sido introduzidas no portfólio de procedimentos disponíveis a serem realizados por esta técnica no Grupo HPA.
O Grupo HPA tem sido pioneiro na região do Algarve, nesta técnica inovadora, sendo o primeiro hospital a realizar varios procedimentos de elevada diferenciação laparoscópica, como sejam a cirurgia esofágica, cirurgia colorectal e hepática por via laparoscópica, cirurgia torácica minimamente invasiva, inclusive tendo já realizado cirurgia cardíaca, valvular e pericardíaca de modo minimamente invasivo.

Urologia
A video cirurgia em Urologia, tem sido desde sempre no HPA, uma técnica de excelência para o tratamento da hipertrofia e cancro da próstata, associando a videocirurgia a técnicas laser, permitindo menos dor e hemorragia no pós operatório.
 A litíase renal tem também uma solução endoscópica, a laser, sem necessidade de cirurgia convencional, sendo o procedimento realizado através da uretra do doente em cirurgia ambulatória, com alívio imediato da dor.

Ginecologia
Na área ginecológica, a patologia ovárica e tubárica tem também sido frequentemente tratada por este método, com excelentes resultados álgicos e estéticos, tão importantes para a mulher na idade jovem. Tem também sido utilizado como método de apoio ao tratamento da infertilidade ou na laqueação de trompas. O HPA foi também pioneiro, ao realizer a primeira histerectomia laparoscópica no Algarve.

Ortopedia
Nesta especialidade a videocirurgia é igualmente aplicada num leque muito variado de estruturas e condições, desde as lesões meniscais e ligamentares do joelho, às lesões de cartilagem, fraturas intra-articulares, lesões ligamentares do ombro, do tornozelo ou pé.
A contínua otimização da técnica e dos equipamentos no Grupo HPA tem permitido aos médicos do Grupo participar em formações a nível nacional e internacional, trazendo novos métodos cirúrgicos e expondo a sua casuística e resultados, podendo assim afirmar-se no panorama nacional e internacional com centro de tratamento de excelência em Video Cirurgia.
Encontra no Grupo HPA a solução laparoscópica para quase todas as patologias, com os equipamentos de excelência e as equipas médica e de enfermagem treinadas e rotinadas, para que os resultados sejam o que todos esperamos.
Porque em saúde, mais tecnologia e maior diferenciação traduzem-se em menos dor e sofrimento para o doente.